BAGUNÇA

Meu filho Renato, o Nato,  era uma criança muito ativa, daquelas que não param quietas  nunca, somente quando dorme, e ,olha lá...
Pois bem, de tanto  desarrumar as coisas  e  "olhar  com as mãos",  como eu dizia, foi bastante alertado para que não mexesse  em nada , principalmente, quando visitávamos  familiares e amigos, para não bagunçar nada.
Então, com 2 anos e 4 meses, a cada saída de casa, ele já dizia alto, me olhando firme:

"- Não faz bagucha, é mãe ?"...

O CACHORRO QUENTE

Meu filho Roberto , o Beto,  era muito apegado à minha  tia Resi, que ele chamava de Te-tê , que foi uma das primeiras palavras que ele pronunciou , junto com pa-pá.
Ela me acompanhou em toda gravidez e parto e o cuidou muito, estimulando inclusive a falar.
Dai, vem essa pérola que  me encanta muito:
Com quase  dois aninhos saíram a passear e cruzaram por um vendedor ambulante de  cachorro quente. Ele apontou com o dedinho demonstrando que queria comer um, no entanto, a tia lhe disse que daria  , se ele pedisse falando ao vendedor. Ele  falou assim:

"- Eu telo... Eu telo...Eu telo..." e não saía  a palavra cachorro-quente. Então,  nervosinho falou  ligeiro:"- Eu telo...um au, au, au tente!"

FADA DO DENTE

Minha amiga  Luinei Leal me contou  sobre uma pérola do filho Pedro , que em seus  quase 9 anos  , perdendo os dentinhos, quis saber quem era a "Fada  do Dente", Sua mãe  lhe disse então, que eram eles, seus pais,  Aí , ele prontamente respondeu:

"-Então, da próxima vez, coloquem cinquentinha".



OBS: Não sei se todos sabem sobre esse costume, ou seja , a cada dente  que cai, os pais  colocam de noite, um dinheirinho debaixo do travesseiro do filho.Em geral, é apenas  trocadinho.

Meu Cardiologista Paulo Tadeu me contou pérolas de seu neto e  do filho Marcos.
Quando comprou o primeiro computador, instalou  no consultório. O neto, então, queria sempre vir ao consultório  e ficar bem juntinho, então dizia esta pérola:

"- Vô,  deixa eu ficar no teu  pertinho".

Do filho Marcos, ainda  pequeno,  contou a seguinte:
O filho nem sempre  estudava muito , e numa certa  ´prova , quando não  tinha se preparado bem, o pai perguntou  como fora, e ele respondeu:

"- Passei, por um certo".

ALGUMAS DA JÚLIA

JÚLIA é minha sobrinha, está com 6  anos, e passamos as festas de  fim-de-ano juntas, assim como um período na praia , no ano de 2013

 No Natal, ela me contou que o Papai Noel chegou primeiro na casa dela,.Perguntei porquê?

Respondeu

"- Porque é bem longe minha casa"......

Como estava olhando uma revistinha da Mônica e Cebolinha, enquanto me contava isso,  acrescentou : 

-"O Papai Noel trouxe pra Júlia, um MÔNICO".

Achei  muita graça da associação que fez com a revista, pois na realidade, não recebeu nada antes, os presentes foram dados  no dia do Natal mesmo, mas a sua fantasia  a fez falar assim.

Outra,  que achei sensacional, foi quando falamos em sair para uma programação noturna, e que as crianças não podiam ir. Ela pensativa, olhou matreira,  e prontamente disse:

 "- Amanhã, talvez eu crescesse"...

CALIGRAFIA

Hoje  conto sobre  meu filho Renato e  sua  caligrafia.
A  professora dele, no 2º aninho,  me chamou para conversar sobre o processo de alfabetização dele. Ela  me explicou  que ele  estava fazendo as letras muito grandes e  me  recomendou que  comprasse um caderno de caligrafia. Este caderno, todos sabem, tinha  linhas  largas  e uma estreita, que  era onde  se devia escrever e treinar o tamanho das letras.
Pois bem , comprei o caderno, e então , a professora  solicitou de meu filho, uma cópia  todos os  dias, como forma de  aprender  a escrever dentro  da linha recomendada.
Que nada, Renato sempre escrevia nas linhas largas, até  que ela, vendo que ele não mudava,  questionou do porquê de escrever  nos espaços largos.
Ele prontamente respondeu: "

"- Porque gosto de escrever letras grandes, professora!"

AIRBAG E A CRIANÇA

Alice, (Chica) minha amiga de infância, meu contou uma pérola de sua netinha Gabriela, (Gabi) que até  já  foi publicada no livro do Piangers, sobre criança.
"A Gabi era bem pequena, e ao sair de carro com a vó , percebeu um santo no painel carro. Perguntou porque estava ali este objeto e a avó respondeu, que era para proteger em caso de acidente para as pessoas não se machucarem.

Daí a Gabi disse:

"- No carro do meu pai tem umas almofadas que saem para proteger se tiver uma batida."

Tenho uma sobrinha chamada  Isadora. É uma gracinha e muito esperta.com carinha de alemoa. e tenho muitas pérolas dela. A família da mãe dela  é descendente de portugueses, e por parte de pai, são alemães.
Quando nem tinha 2 aninhos , perguntaram seu nome e ela, prontamente respondeu:
"- Isadora Alemoa Batata !"

Outra  dela :
Houve uma briguinha de amiguinhos  na Escolinha e ela participou, dando e recebendo tapas, até serem contidos.
Chegando em casa ,arranhada no rosto, a mãe ouviu a história na versão dela, e recebeu então, o apoio  mas com a ressalva  de que não devia brigar  na Escola.
Isadora  bem séria, entre dentes , se saiu com essas:
"- È .., mas isso não vai ficar assim..."

LINHA DO TEMPO

E mais pérolas de meus  filhos Roberto e Renato com a idade de  6 e 4 anos respectivamente.

Queria que me  dessem definições sobre  as palavras que eu perguntaria. Comecei perguntando:

- O que é FUTURO?

Roberto respondeu:

- É o que vai vir .

O que é PASSADO?

Roberto respondeu:

- É que já passou.

- E o que é PRESENTE?

Ao que prontamente o Renato respondeu:

- É o que vão dar prá mim!

ACHADOS

E tenho mais pérolas do Rodrigo, que a mãe dele , minha irmã Maristela, lembrou.
O Rodrigo, cavocando no terreno da vó, achou uma bonequinha de plástico. Trouxe pra casa , mostrou para sua mãe, e disse:

" - Olha mãe, eu furifiquei lá na vó."

LÓGICA INFANTIL

 Minha irmã Maristela, mãe de Rodrigo, me enviou esta pérola, de quando ele tinha uns 3 aninhos, que também é sensacional.

Um dia, dando banho no Rodrigo, no tanque. ele sentou na beirada e foi alertado pela mãe para se cuidar, pois poderia cair e bater a cabeça.
Ao que o guri , prontamente respondeu: 

"- É mãe, daí vai sair todos os pensamentos".

Peço perdão ao  meu amigo Toninho, pelo lapso  que ocorreu ao fazer a postagem de uma pérola que me contou, em comentário do dia 25  de abril, e que troquei como sendo de Anete minha amiga blogueira também. 

Assim, pedindo desculpas, corrijo, e recoloco a pérola : 

" Lia, lendo o comentário da Anete, lembro que minha tia dizia constantemente, que o filho dela era o seu Deus. Uma vez na escola na aula de catecismo,quando a professora perguntou a um dos nossos amigos, quem era Deus, ele disse é Zezé de dona Conceição."

"-  É Zezé de dona Conceição! "

PÉROLAS SOBRE DEUS

Anete minha amiga blogueira , me contou  que  sua tia costumava acariciar o filho e dizia  que o filho dela era o seu Deus. Uma vez na escola,  na aula de catecismo, quando a professora perguntou , quem era Deus, um dos amiguinhos  do sobrinho respondeu imediatamente: 

"-  É Zezé de dona Conceição! "

E outra pérola, foi esta:

Estando com o netinho de 3 anos e, de repente, numadeterminada  situação , disse: "- Ai, meu Deus!

O netinho  imediatamente perguntou: 

"- Quem é Deus, é o vovô?!"

Obrigada amiga  Anete , do blog    www.cirandadefrases.blogspot.com  pela contribuição destas lindas pérolas.

ANIVERSÁRIO DO FILHO DA AMIGA

Izara,  minha grande e querida  amilega da Escola para Adultos, me contou esta pérola  de seu filho , José Carlos, hoje  reconhecido médico  em São Paulo.
 O menino  ia comemorar  seu aniversário de 6 anos,  no dia seguinte, e a mãe tentava convencê-lo a deitar e dormir  cedo, mas ele resistia. Até que ela disse:
 "_ José Carlos, tens  que  dormir  cedo, porque amanhã vais comemorar teu aniversário."
Ele  foi , meio contrariado e custou a pegar no sono, e, lógico no outro dia não acordou, foi acordado. Esfregando os olhinhos , perguntou :

"-Mãe, hoje  já é amanhã?

A CRIANÇA E A MORTE DE FAMILIAR

Hoje vou contar  pérolaS  de uma nova personagem : minha sobrinha  Janaína. Em seus  poucos anos de vida , (acho que  4  anos)  morreu  meu pai, seu avô Antônio.
Ela  quis  acompanhar o velório , e não perdeu detalhes, e perguntou várias coisas, mas me lembro  dessa:  porquê o vô estava ali. Então, sua mãe  lhe explicou que o Vô era velhinho  e agora  estava dormindo .
Ao que ela , prontamente  respondeu:
" - Mas ele  não tá de pijama , mãe. "


E, no cemitério, quando lhe  disseram que o vô agora iria fazer uma viagem ao céu, e ela vendo que o colocavam no túmulo, (uma cova,cimentada), disse:
" Como ele vai fazer viagem, se não tem mala e  tão botando ele  nesse buraco? "

Reflitamos sobre nossas explicações às  crianças  e a lógica  infantil.

PÉROLAS NA PRAIA

Minha  sobrinha e afilhada Cássia Regina, quando criança  esperta e sua inteligência muito aguçada  para  entender as coisas, mas  também, era muito inquieta  e mexeriqueira.
Quando fomos à praia  de Cabeçudas (SC), ela tinha apenas tinha 2 aninhos, mexia em tudo e ninguém conseguia acalmá-la..
Eis  que numa dessas, ela olha  para o alto da parede da sacada e vizualizou uma lagartixa. Nossa, no mesmo momento , paralisou  por  completo, sentou na cadeirinha  e ficou quietinha até a lagartixa desaparecer.
Descobrimos a fórmula de fazê-la  ficar quieta  : era só apontar  com o dedo para o teto ,que  ela  ficava quietinha na hora.
Foi uma bela e providencial descoberta lá na praia, rsss.



 E outra pérola de Cássia Regina em seus  3 aninhos, foi quando estávamos  veraneando  na praia  em Torres. Meu mano Paulo chegou  com a família   para ficar conosco.
descarregadas  as malas,  fomos à praia.
Querendo entrar logo  no mar , Cássia   me pegou na mão, me olhou bem séria e disse:

"- Dinda,  hoje tu tem que me cuidar porque eu sou pequenininha. Quando tu ficar velhinha de bengala, eu vou te cuidar".

ESQUELETOS

 Meu filho  Beto , chegando à idade  de 7 anos, foi estudar no Colégio Metodista Centenário, saindo do Jardim de Infância Girassol, das Irmãs  de Shönsttat.

Pois bem, como eram a  maioria alunos novos , a  professora  foi mostrar as dependências do colégio, inclusive o Laboratório de Pesquisa . Beto  chegou em casa  feliz  e empolgado com as novidades, e falou:

"-Mãe hoje  a professora mostrou todo colégio prá nós, e no Laboratório de Pesquisa, eu gostei mais,  foi do  ESQUELETO SÓ DE OSSO". 

 Meu primo Carmo , quando pequeno  gostava  muito de descobrir  coisas, de fazer ´pequenos experimentos  , passava  fazendo perguntas aos adultos. Mas, um dia  estava com um vidrinho e uma minhoca  dentro dele, e foi cavar um buraco . Seu pai o interpelou:

"_ Para que tu vais fazer este buraco? "

Ele prontamente mostrou o vidrinho e disse:

"- Para  enterrar  este vidrinho e quando eu vou ser grande,  vou desenterrar e achar o ESQUELETO DA MINHOCA".

A SENSIBILIDADE INFANTIL

Quando fomos à praia pela  primeira vez, meus filhos eram  da idade de uns 6 e 4 anos aproximadamente.
Querendo ensinar muitas coisas  a respeito do que tinha  por lá, falei  em plantas, areia, dunas., e que tudo fazia parte da natureza.
Lembro de duas  pérolas:
Ao passarmos próximos às dunas , meu  filho Beto disse:

"- Mãe  olha as DÚNIAS lá longe".

 Eu ri, pois  era o nome de uma colega minha, a Dúnia , que ele conhecia, e  trocou  com as dunas. Nunca esqueci.



 E também lembro,  que  num outro dia,  Nato  colheu flores enquanto caminhava  , e em seguida fez  macinhos,  que me entregou ,  dizendo:

"-Olha mãe, eu trouxe a natureza prá ti !"

LIÇÕES DE VIDA

Num dia de churrasco em família, meu marido percebeu que faltava álcool para acender o fogo. O sobrinho Rodrigo ( de 6 anos, e não tinha lei proibindo a compra ), estava por perto e ele perguntou  se o guri  podia ir comprar na Bodega  pertinho de sua casa.. Prontamente este confirmou. Então, me marido lhe deu R$ 10,00 para  comprar uma garrafa de  álcool e frisou,   que o troco ele podia ficar.
O guri saiu num pé e voltou no outro.
Entregou uma garrafinha  de 250 ml  e disse:

"- Tio,  tá  aí o álcool. E o troco é meu, né?

Meu marido se encantou , da inteligência e esperteza  do guri.

A PERSISTÊNCIA INFANTIL

Meu filho Nato foi acampar com os tios  e  achou que  à noite , tudo ficaria muito escuro na barraca onde estavam. Foi então , que viu  uma lanterna caída num canto  do chão, juntou-a , e começou a mexer, tentando ligá-la. Insistia  e nada  de acender a lanterna.
Minha irmã vendo a insistência  avisou:  "- Esta lanterna é velha, e não funciona mais."
Mas,  Nato  continuou a mexer, a  clicar o botão...até que , de repente,  acendeu a luz.
Ele , eufórico falou:

"_Tia, olha,  acendeu! Eu sou um DESCOBERTOR!

PÉROLAS SOBRE BICICLETAS

Como é bom recordar as pérolas  dos filhos pequenos, se bem , que temos pérolas deles   de todas as idades, chegando à adolescência e adultidade.
Mas, ficarei na infância , registrando  as que lembro.
Assim,  vamos à mais  pérolas deles...
Tem as de bicicleta , que conto hoje.
Beto o mais velho, ganhou uma bicicleta e a usava muito, À medida que foi crescendo, em seus  6 anos , um dia  chegou para mim e pediu:
"- Mãe, vem altá meu banco, agora já cresci". 
Eu retruquei:  "- Altá? É erguer , filho."
Ao que ele respondeu:
"-  Não é erguer mãe, é altá, porque é prá ficar mais alto o banco."

E o Nato também tem uma boa.
Era Natal, e  ele pediu uma bicicleta  para o Papai Noel.
Comentei com uma colega de trabalho, que me disse que tinha uma  bicicleta  quase novinha ,da filha dela, que não usava mais e me vendia  bem baratinho. Comprei-a, bem feliz  por ver que era de fato bem conservada, havia custado pouco, e  para o filho não identificá-la , por  que eventualmente iam brincar na casa da amiguinha, meu marido e eu a enfeitamos  com adesivos e bandeirolas. Acreditamos que estava perfeitamente  "camuflada" ...
No dia de Natal, Nato ficou muito feliz,  mas , de repente  parou , olhou a bicicleta por  todos os lados , botou as mãos na cintura (como fazia quando  queria  chamar atenção) e disse:

"- Gostei,  é nova , mas que parece sucata, parece!...

E TEM MAIS PÉROLAS

Continuando minha proposta, hoje  contarei  pérolas  do filho Roberto.
Meu marido e eu gostávamos muito de pescar, e quando tivemos os filhos , os envolvíamos, desde pequeninhos   nos preparativos  do material de pesca . Nesse tempo, tinham em torno de  3 a 4 anos
Assim, quando  pai  e filhos  estavam num desses momentos , Roberto (oBeto) saiu com esta pérola:

"- Pai vamos  pescar!  Aí tu vai pescá  um pescão e eu vou pescá um pesquinho!

INÍCIO

Para iniciar este blog levei bastante tempo, Aprendemos a fazer a página do blog e o fizemos em aula de Informática , se não me engano em 2013 ainda...

 Os "enfeites' , gadgets, estou tendo grande dificuldade de colocar. Só consegui colocar  estes dois: dos peixinhos, ontem , dia 31/08/ com minha professora de Informática ,Liliane, e este de visualizações que nem sei como consegui colocar agora , em casa  e sozinha...hehehe.

Daí  para não perder mais tempo, vou começar a postagem de PÉROLAS que as  minhas amigas e eu, temos  sobre nossos filhos, netos, bisnetos, e sobrinhos, pois este será o teor das postagens no PEROLIA´S.

Lógico que começarei contando algumas pérolas de meus dois filhos : ROBERTO E RENATO, cujos apelidos são  BETO E NATO.

A mais genial que lembro é do Renato(o Nato).

"  Roberto ou Beto, frequentava o  Jardim da Infância  em 1980. Renato  tinha apenas 3 anos meio , e não frequentava . 
Entrando em férias, Roberto  chegou em casa dizendo que não iria mais na aula. Seu mano Renato, ou Nato, entendendo que o mano não iria nunca mais  na escola , disse "- eu não vou ir nunca na aula".

Meu marido interveio dizendo:"- Que é isso filho, aula é importante , e  se não fores, ficarás burraldo e analfabeto".

Ao que o Renato retrucou: "- Não sou o Beto , Beto é o meu irmão; então, Eu  vou ser burraldo e analfaNATO!".

Não é uma pérola?

 Esta e muitas outras  pérolas, contarei aqui, e  de antemão, agradeço  que em teu comentário, me relates alguma pérola de  teu familiar ou amigo.Obrigada.